segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Lembranças divertidas de quem viveu a longa história do ‘Rock in Rio’

menino_na_nett   <Diversão&Tv>
29.08.11 às 01h12
POR LEANDRO SOUTO MAIOR                                                                                                                                                                   Rio - Os versos iniciais da música tema do ‘Rock In Rio’ anunciam: “Todos numa direção, uma só voz, uma canção...”. Até hoje, todos que foram a alguma edição do festival, no Brasil ou no exterior, dividem um sentimento comum de recordações musicais repletas de aventuras. Como se fizessem parte de uma mesma turma, uma só voz, o clubinho do ‘Eu fui!’.
 Foto: Marcelo Martins/ Agência O Dia
O ‘Rock In Rio’ não virou um mito à toa: o festival colocou o Brasil no mapa dos shows internacionais. A menos de um mês do início da quarta edição do festival — marcado para 23 de setembro — em sua cidade original, fomos atrás de ‘sócios’ dessa trupe que, no palco ou na plateia, dividiram emoções e têm histórias para contar.

Assistir ao show do Queen ao lado de Cazuza, começar a apresentação e toda a plateia se virar de costas, ir de roupa branca e voltar marrom de lama, derreter-se pela onipresente presença de Axl Rose, se preparar para uma possível repulsa da plateia metaleira ou ter participado de todas as edições do evento estão entre os relatos que recolhemos.
Fotos: Arquivo pessoal, Ag. News e divulgação
COM ATITUDE
“Toquei no ‘Rock In Rio’ em Lisboa no ano passado. Foi incrível. Este ano, no Rio, vou tocar no Palco Sunset. Presumo que a plateia seja de gente curiosa e experimentadora, diferente do público do ‘main stage’. De todo modo, se alguém me vaiar, mando tomar naquele lugar. Nada seria mais rock ‘n’ roll, não é?”.
ZECA BALEIRO
cantor e compositor

IVO RADICAL
“Toquei, em 2004, na edição do festival em Lisboa. De repente, todo mundo ficou de costas para mim. Só descobri o motivo ao olhar o telão. Minha irmã, que mora em Portugal, entrou com um microshort e uma camiseta do Brasil, sambando que nem uma louca. Parei o show. Tava roubando minha cena. Toco no festival este ano e vocês me verão como nunca viram: radical”.
IVO MEIRELLES
cantor e presidente da G.R.E.S Mangueira

HABITUÉ DO FESTIVAL
“Estive em todas as edições. Em 1985, meti o pé na lama, como todo mundo. Em 2001, toquei com o Lobão, mas os fãs xiitas de heavy metal nos expulsaram. Em 2001, fiz no festival o melhor show de toda a carreira do Barão Vermelho. Este ano, toco no evento apresentando minha carreira solo”.
RODRIGO SANTOS
baixista do Barão Vermelho

AMOR POR AXL
“Na edição do ‘Rock In Rio’ em 1991, não consegui ir ver o Axl Rose. Finalmente, em 2001, me emocionei com seu show. Estou ansiosa para viver isso de novo este ano. Garanti os ingressos há mais de dois meses. Quero curtir de perto mais uma vez o Guns ‘N’ Roses! Foi inesquecível!”
LORY LEMOS
campeã de fisiculturismo

TCHAN NO ROCK
“Fui em 2001. Queria ver o Carlinhos Brown, meu ídolo. Infelizmente, jogaram garrafas nele, um desrespeito. Eu estava no É O Tchan! na época. Desci do camarote para curtir na multidão. Como era um dia só de rock, foi fácil driblar qualquer assédio. Minha blusa branca ficou marrom e meu tênis era barro puro”.
RENATINHO DA BAHIA
cantor, ex-É O Tchan!

LUVA HISTÓRICA
“Vi o Queen com o Cazuza, em 1985. Ele era povão, passou pela grade e ficou parte do show com a galera, chorando do meu lado e gritando: ‘A maior rainha do rock está ali’. Lembro que fui com camisa da Company e que todos reclamavam da cerveja Malt 90. Tenho até hoje, intacta, a luva fluorescente que davam na entrada”.
LUIZ CLAUDIO ROCHA
presidente do fã-clube oficial do Led Zeppellin

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