segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Entrevista: Roberta Medina, dez anos depois da insanidade do pai

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Por Famosidades
FAMOSIDADES
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Por ANDRÉ NADDEO
RIO DE JANEIRO - Imagina você ter um pai bem-sucedido, famoso por ter organizado o primeiro grande festival de rock num Brasil em plena transição política e ávido pelas novidades do cenário internacional. E logo aos 22 anos receber dele a missão de ser a coordenadora de produção da terceira edição do evento. Tudo na base do “se vira aí, garota”.
Após passeios pela obra, jantares para as bandas em casa e outras poucas lembranças de 1985, passando pela curtição de visitar os camarins e os shows que quisesse de 1991, a “mamata” acabou para Roberta Medina em 2001. Mal atingiu a maioridade, e já assumia um cargo de grande responsabilidade na gerência do maior festival de música do país. Tudo isso, vale lembrar, sob os olhares críticos de quem via nela “uma patricinha”, ou então, “a filha do homem”.
“Foi uma insanidade do meu pai [Roberto Medina]. Alguma razão ele deveria ter, porque eu não produzia efetivamente, eu geria informação. Eu assumi mais responsabilidade do que eu poderia. Mas funcionou bem porque eu tinha a melhor equipe de show business do Brasil para me ajudar”, relembra.
Foi com a melhor equipe de produtores do país que ela cresceu e apareceu. Dez anos depois, Roberta Medina não é apenas a vice-presidente do Rock in Rio 2011, que tem início no próximo dia 23 de setembro. Aos 33 anos, a empresária hoje tem no currículo seis edições do evento realizadas na Europa – para onde se mudou de vez. Hoje mora em Lisboa, Portugal, cidade que já recebeu, para inveja dos cariocas, quatro edições do Rock in Rio em menos de uma década. Em suma, tem hoje experiência de sobra.
“Muda acima de tudo o conhecimento, de saber o que está fazendo, não é mais um ‘mergulha e vai’, agora a gente pensa mais”, explica. Pensou tanto que já impôs, inclusive, o seu próprio estilo ao festival – foi dela a experiência bem sucedida na Europa (também em Madrid), e que chega pela primeira vez ao país, do palco Sunset, que poderia muito bem se chamar “palco experimentação”, onde jam sessions para lá de improváveis vão aquecer o público antes das grandes atrações do palco Mundo.
Nesta entrevista exclusiva, Roberta Medina faz um balanço do festival e, claro, da sua carreira. Relembra ainda histórias bizarras como a do “peladão” do Queens of The Stone Age, em 2001, revela que a oportunidade de viver na Europa e levar para lá o festival mudou a sua vida, e que a edição deste ano do Rock in Rio será diferente em tudo. Ela disse TUDO! “O público nunca viu nada igual, te garanto”. A ver, então, a ver...

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